Conheça a Biografia da

Delegada Raquel Gallinati

Raquel Kobashi Gallinati Lombardi nasceu em Niterói, no Rio de Janeiro, em 24 de março de 1976. Formada em Direito pela Universidade Presbiteriana Mackenzie (2000), Mestre em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2007), pós-graduada em Ciências Penais pela Universidade Anhanguera – Uniderp (2011), pós graduada em Direito de Polícia Judiciária na Academia Nacional de Polícia (ANP da Polícia Federal) de Brasília (2020) e pós graduanda em Processo Penal pela Escola Paulista da Magistratura. Atuou como advogada de 2001 a 2011, até ser aprovada no concurso para Delegado de Polícia, em 2012.

Filha de pai descendente de italianos e mãe descendente de japoneses – o avô, Takashi Kobashi, nasceu na província de Okayama, e a avó, Tamae Nishimura, é de Kumamoto – sua relação com a comunidade japonesa é antiga.

Casada com o também policial do Garra, Marcel Lombardi.

Iniciou sua carreira em delegacias do Departamento de Polícia da Capital (DECAP), atuando junto ao 24º DP na Ponte Rasa, 68º DP em Lajeado, 16º DP Vila Clementino e 19º DP na Vila Maria. Em seu currículo, estão cursos sobre investigação de crimes contra a vida, direitos humanos e diversidades étnico-raciais; técnicas de abordagem e armas menos letais nas ações das Polícias Civis e mediação de conflitos, todos feitos na Academia de Polícia de São Paulo (ACADEPOL).

Estudou Gerenciamento de Crises na Secretaria Nacional de Segurança Pública (SENASP) e tem treinamento em policiamento comunitário e para atuação em grandes eventos, desenvolvendo atividades de inteligência focadas em atendimento de emergência, prevenção e investigação de Polícia Judiciária.

Possui habilitação em fuzil, submetralhadora e carabina. Apaixonada por esportes, Raquel é faixa preta em Taekwondo, foi campeã paulista universitária absoluta, vice-campeã santista, vice-campeã paulista no Campeonato UBT. Foi ainda vice-campeã santista de capoeira nas modalidades dupla e individual. É diretora jurídica da Associação de Defesa Pessoal e Artes Marciais sem fins lucrativos (ADEPAM).

Participou da constituição do Movimento “Nova Polícia Judiciária” e filiou-se ao SINDPESP em abril de 2013, sendo a inscrita número 2.875. Anos depois, se tornou a primeira mulher a presidir o SINDPESP, eleita com quase 80% de aprovação para a Gestão 2016/2019. Foi reeleita com 97% dos votos que convalidaram a gestão do próximo triênio (2019/2022). Sua atuação foi marcada pela defesa de melhores condições de trabalho e remuneração para a Polícia Civil, opondo-se às ações do Governo do Estado de São Paulo a época, que promoveu seu sucateamento.

Idealizou o Programa Segurança Pública em Debate em 2017.

Organizou o I Simpósio Sindpesp – Novos rumos da Polícia Judiciária, em 2017, e o I e II Fórum Nacional da Inteligência Aplicada para o Combate à Criminalidade (IACC), em 2018 e 2019.

Exerceu o magistério em cursos preparatórios para as carreiras policiais e é coautora das obras jurídicas “Polícia Judiciária no Brasil e no Mundo”; “Combate à Violência Contra a Mulher – medidas protetivas – Lei Maria da Penha”; “Lei Maria da Penha – Comentários artigo por artigo e estudos doutrinários” (obra selecionada em 2020 pelo STJ como referência doutrinária para juízes de todo o Brasil); “Delegado de Polícia Civil”; “Leituras Complementares de Direito Penal – Uma visão constitucional” e “Direito Policial – Temas atuais”. “A CONSTITUIÇÃO POR ELAS: A interpretação constitucional sob a ótica das mulheres”, onde foi responsável pelo capítulo 11, “A Polícia Judiciária no estado de direito e seus princípios fundamentais: Por um controle democrático da Polícia Judiciária”.

Foi ainda organizadora e autora do livro Políticas Públicas e Inovações Legislativas: proteção da mulher vítima de violência, obra que trata da proteção da mulher e diversos especialistas em políticas públicas abordam assuntos pertinentes na busca por maior dignidade a toda mulher brasileira vitimada por violências sendo uma importante iniciativa para promover a proteção das mulheres vítimas de violência.

Em 2021 Raquel Gallinati também foi eleita para compor a diretoria nacional da Associação dos Delegados de Polícia do Brasil – Adepol do Brasil. E a vice presidência da Federação Nacional dos Delegados de Polícia Civil.

Eleita pela quinta vez consecutiva como uma das melhores Delegadas de Polícia do Brasil, de acordo com o Censo 2019, 2020, 2021, 2022 e 2023 do Portal Nacional Delegados. Na categoria Gestão e Destaque.

Tem como principais bandeiras o fortalecimento das polícias de São Paulo, mais segurança para a população com ampliação das ações de inteligência policial e pautas em defesa da mulher “sobretudo na questão da defesa das vítimas e dos vulneráveis”.

Seu objetivo é ser uma voz em nome de toda a população que tem medo de sair às ruas. Raquel acumulou conhecimento na área e por isso tem plenas condições de “cobrar, exigir e auxiliar o governo em ações mais contundentes no combate ao crime.

Além de propostas voltadas para o fortalecimento das polícias, leis que coíbam a violência doméstica e o aumento da segurança da população, Raquel tem projetos específicos para a comunidade Nikkei.

Entre suas principais propostas para a comunidade japonesa estão o fortalecimento das associações nipo-brasileiras, com uma representação forte na Assembleia Legislativa e um amplo projeto de revitalização das atividades das associações de todo o estado, além da preservação dos valores tradicionais e aproximação com os jovens.

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Eleita por 5 vezes consecutivas a melhor Delegada do Brasil pelo Censo do Portal Nacional
de Delegados.
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Coautora do Projeto de Lei 3.890/20 que visa proteger os direitos de quem sofre danos causados por crimes, desastres naturais ou epidemias.
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Primeira mulher eleita a presidir o SINDPESP, tendo obtido 80% dos votos e reeleita com 97%
de aprovação.

Destaques