A ADEPOL DO BRASIL, em artigo assinado pela diretora Raquel Gallinati, analisa o surgimento de grupos de civis em busca de justiça – “justiceiros” improvisados:
“Em Copacabana, antes um refúgio sereno à beira-mar, a comunidade agora se destaca como protagonista em uma narrativa complexa de desespero e ação. Impulsionados pela crescente insegurança, grupos tornam-se desafiadores do status quo, transgredindo os limites legais, se tornando uma força de revolta contra a onda de crimes.
Os roubos perpetrados por marginais em Copacabana acendem a centelha que desperta uma sociedade cansada de esperar por respostas efetivas do Estado. Diante da inanição do poder público, o vazio deixa os moradores à mercê do medo e da indignação, e a resposta toma um caminho perigoso.
Os ‘justiceiros’ improvisados, em sua tentativa desesperada de restaurar a ordem, ultrapassam a fronteira ética e legal, enfrentando a complexa questão: até que ponto a necessidade de segurança pode justificar a transgressão da lei?
A sociedade, ao reagir à falha do Estado, inadvertidamente entra em território legalmente indefensável. O dilema dos ‘justiceiros’ se desenha na luta contra a insegurança, porém comprometem valores fundamentais na preservação dos alicerces legais que definem uma democracia”.
Artigos completos na imprensa:
https://www.estadao.com.br/politica/blog-do-fausto-macedo/justiceiros-de-copacabana/https://www.delegados.com.br/noticia/justiceiros-de-copacabana
https://www.delegados.com.br/noticia/justiceiros-de-copacabana