Em agosto deste ano, um documento atribuído à Polícia Civil de São Paulo viralizou na internet ao relacionar as tatuagens carregadas pelos bandidos aos crimes que eles cometeram. O palhaço, por exemplo, significaria que o detento matou um policial, enquanto a carpa o encaixaria como integrante de uma quadrilha específica.
Apesar da SSP-SP (Secretaria de Segurança Pública de São Paulo) ter desmentido a existência desse arquivo em sua base, especialistas ouvidos pelo R7 explicam que as tatuagens têm um grande simbolismo dentro das prisões.
Raquel Gallinati, delegada paulista e diretora da Adepol (Associação dos Delegados de Polícia) do Brasil, conta que elas são uma forma de os detentos expressarem suas identidade: são usadas, por exemplo, para mostrar os crimes pelos quais foram condenados.
“As tatuagens carregam significado específico dentro da cultura carcerária. Podem representar filiação a gangues, condenação por crimes específicos ou até mesmo o status dentro da hierarquia da prisão”, explica Gallinati.
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