Estadão, Diário do Litoral, Repórter Diário, dentre outros veículos publicaram artigo da ADEPOL DO BRASIL assinado pela diretora Raquel Gallinati sobre cuidados no Carnaval.
“Durante o Carnaval, muitos se entregam à festa e à alegria, mas é fundamental lembrar que isso não dá carta branca para o desrespeito e o crime. A fronteira entre a diversão e o abuso é clara: o “não”. Embora seja um período de celebração, é imperativo adotar medidas para garantir a segurança de todos, especialmente das mulheres, frequentemente alvos de importunação sexual. É fundamental ressaltar que a responsabilidade pelo abuso recai exclusivamente sobre o agressor, independentemente das precauções tomadas pela vítima. No entanto, em nossa sociedade, as mulheres ainda precisam estar atentas e adotar medidas de proteção para garantir sua integridade física. A importunação sexual pode resultar em constrangimento criminoso para a vítima e é punível com pena de prisão de um a cinco anos.
Para garantir a segurança durante o Carnaval, algumas medidas são indispensáveis:
– Evitar andar sozinho e marcar saídas com grupos de amigos.
– Preferir ruas movimentadas e bem iluminadas.
– Estabelecer pontos de encontro com amigos durante e após as festas.
– Compartilhar a localização em aplicativos de transporte e informar familiares sobre o trajeto.
– Recusar caronas de estranhos e evitar sair sozinho com conhecidos.
– Estar atento a sinais de perigo e buscar ajuda imediata em caso de violência.
– Não perder de vista o copo de bebida, não deixando-o com estranhos ou desacompanhado, e recusar líquidos de pessoas desconhecidas.
– É aconselhável desativar e remover aplicativos de transações bancários do celular.
– Leve apenas o essencial, como documentos, evitando objetos de valor como joias, relógios.
Além disso, é fundamental respeitar o consentimento e evitar qualquer tipo de abuso ou violência:
– Lembrar que “não é não” e não forçar situações não desejadas.
– Não tocar em pessoas sem autorização e respeitar os limites alheios.
– Proteger aqueles em situação de vulnerabilidade e denunciar abusos”, destaca Delegada Raquel.